Impressora 3D: A evolução no método da prototipagem.
Impressão de objetos em 3D, coisa do futuro?
Há algum tempo era difícil de se imaginar uma máquina que pudesse imprimir objetos prontos para utilização, resistentes e que tivessem alta durabilidade. Esse paradigma foi desmistificado quando a impressão 3D surgiu de forma sorrateira e ganhou bastante força nos últimos tempos na área da tecnologia. Ela veio como uma forma de agregação nas mais diversas áreas de atuação, seja na saúde, na engenharia, no design ou no campo da pesquisa
acadêmica. Ela otimiza o tempo, produz ferramentas mais baratas e permite uma grande riqueza nos detalhes da impressão.
A evolução já é tanta que existem impressoras 3Ds caseiras, onde o próprio proprietário é capaz de desenvolver seu objetivo de maneira fácil e simples, sem ter a necessidade de solicitar orçamentos e visualizações a empresas. O processo de impressão ocorre de maneira bem simples. Como todo início de projeto, deveremos ter esse mesmo projeto desenhado em um software CAD para que o mesmo possa realizar a interpretação dos dados. Assim que o desenho estiver finalizado o mesmo é importado para o software capaz de identificar e realizar todo codificação para ser gerada a peça em 3D. Assim que a máquina interpreta essas informações, a mesma começa a se posicionar e realizar a impressão do que foi pedido, camada por camada. Durante a impressão é possível notar como a peça será preenchida, é possível ver as camadas sendo sobrepostas e formando a rigidez do objeto. Isso pode variar devido a necessidade de resistência da peça. Caso a peça tenho uma necessidade de rigidez maior, devido a sua utilização ser feita em chão fabril, por exemplo, a mesma terá um número maior de colunas, aumentando sua rigidez, consequentemente o gasto de material e o tempo de espera.
As possibilidades de utilização da impressora 3D são diversas como já foi citado. Elas ainda podem ser utilizadas em setores como vestuário, automóveis, educação, ferramentas, entretenimento, indústria aeroespacial. Porém, um dos setores que prevê um crescimento muito grande é o da medicina, um ramo extremamente complexo, rico e cheio de caminhos de inovação. Médicos, hospitais e centros de pesquisa em todo mundo tem os olhos voltados para essa tecnologia. Uma das variáveis nesse setor são as próteses criadas através das impressoras, diminuindo os custos e facilitando o acesso um público muito mais amplo, já que esses membros plásticos agora podem ser impressos com equipamentos domésticos, aproveitando-se de projetos disponibilizados na internet, da mesma maneira que outros objetos.
Além da possibilidade de impressão de próteses, existem diversos modelos médicos disponíveis que podem ser utilizados em estudos, o que facilitam os profissionais de saúde tirarem proveito dessa tecnologia e alavancarem ainda mais os conhecimentos dentro e fora da área em questão. Como exemplos, podemos citar neurônios, células de sistema nervoso responsáveis pela transmissão de impulsos nervosos, químicos e elétricos em nosso corpo, veterinária, para estudo da anatomia de animais, intensificando o estudo de traumas e suas consequências sobre estrutura óssea, cérebro, utilizado na educação e no estudo cérebro em geral, coração, para estudo de doenças cardíacas congênitas, características de um individuo desde o seu nascimento.
Com isso, podemos concluir que as impressoras 3D já garantiram espaço em setores consagrados, o objetivo principal é descentralizar as indústrias, facilitando os processos de fabricação de maneira que não seja necessário ficarem meses calculando a execução na prática de um projeto ao invés disso todas as pessoas serão capazes de criar seus próprios objetos conforme elas imaginam, além de garantir ainda mais o conhecimento e melhorar a
qualidade de vida.
Por Lucas Naus – Estagiário de Engenharia da computação na Weblynx